As Castas
Nos últimos anos houve um grande esforço em toda a Estremadura em reestruturar a viticultura da região. Esta aposta foi acompanhada pelos produtores associados da Adega de Arruda. Promoveu-se e incentivou-se a qualidade, selecionaram-se castas, houve melhoria tecnológica e juntou-se o saber de gerações do viticultor ao conhecimento dos enólogos. Tudo isto foi fundamental para se conseguir colocar os vinhos da Região de Lisboa num patamar qualitativo francamente meritório e que vem confirmar a continuidade da vocação vitivinícola da região.
De entre as castas de mais-valia enológica na região da Estremadura/Vinhos de Lisboa, as que têm maior significado na produção dos vinhos da Adega de Arruda são as seguintes:
Castas Tintas: Aragonez, Alicante-Boushet, Castelão, Cabernet Sauvignon, Gran–Noir, Preto Martinho, Syrah, Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Miúda.
Castas Brancas: Arinto, Fernão Pires, Jampal, Malvasia Rei, Rabo de Ovelha, Seara Nova, Vital.
O Terroir
Os vinhos da Adega de Arruda são vinhos da região vitivinícola de Lisboa. O terroir da região e a sua componente atlântica, juntamente com os conceitos de qualidade aplicados na criação das vinhas, proporcionam condições de excelência para a produção de tintos, robustos, nervosos e de grande caráter, bem como de brancos leves e frutados.
Embora não existam na região de Arruda maciços montanhosos ou altitudes significativas, o relevo predominantemente de encosta, a orientação dos vales e a influência atlântica, condicionam o seu clima que é caraterizado por temperaturas amenas, precipitação média, ausência de geadas tardias e humidade relativa do ar.
Os solos mais adequados para a cultura da vinha têm origem geológica no Jurássico e podem ser referenciados como predominantemente argilo-calcários. A qualidade da matéria-prima associada a uma laboração cuidada foram motivos para que a região de Arruda fosse reconhecida como região de produção de VQPRDs (Vinho de Qualidade Produzido em Região Determinada). A concretização desta intenção foi formalizada com o Decreto-Lei nº 331/89, de 27 de Setembro. Por outro lado, o Decreto de Lei 219/2002, de 22 de Outubro, determina quais as castas a utilizar na elaboração dos vinhos com direito à denominação de origem controlada (DOC) “Arruda”.
Os nossos Prémios
Lote 44
Medalha de Ouro
“Vinhos Regionais” – Festival do Vinho Português
2016
Arruda Doc
Medalha de Ouro
Concurso Enológico Internacional de Itália
2013
Arruda DOC
Medalha de Ouro
“La Selezione Del Sindaco”
Itália
2011
D. Elvira
Medalha de Prata
Concurso Mundial de Bruxelas – Bélgica
2000